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Rapazes dão a gancha às raparigas e depois pedem-lhes o pito
(Eduardo Pinto/Jornal de Notícias [JN])
Este domingo é dedicado a São Brás. Em Vila Real manda a tradição que os rapazes de Vila Real ofereçam a gancha às raparigas. Mas elas ficam em dívida. A 13 de dezembro, dia de Santa Luzia, terão de dar-lhes o pito. Uma tradição que começou por ser religiosa e que com o tempo ganhou cariz popular.
Repete-se ano após ano. Uma troca que também já se estende a familiares e amigos, e que não dispensa uma boa dose de brejeirice.
A gancha é açúcar e água. Assim simples. Um doce típico de Vila Real em forma de bengala, inspirado no báculo de São Brás, que foi bispo, e cuja associação não tem uma explicação muito bem definida.
O JN foi ver como se fabricava na Casa Lapão. Um estabelecimento que se empenha na produção de pastelaria conventual fiel à receita tradicional. "Há quem lhe acrescente outras coisas, mas nós, aqui, é só mesmo água e açúcar. Este vai numa panela ao lume e fica líquido, depois vertemos sobre a banca de pedra e conforme vai arrefecendo moldamo-lo", explica Álea Zita.
Enquanto molda as ganchas, esta pasteleira de 31 anos da Casa Lapão lembra a lenda de São Brás, padroeiro das doenças da garganta: "Uma criança estava engasgada com uma espinha na garganta e não havia maneira de lha tirarem. Então, São Brás usou uma espécie de gancha feita de açúcar e meteu-lha na boca. A criança colaborou porque a gancha era doce e conseguiu tirar-lhe a espinha. A partir daí ficou a tradição da gancha".
Espectemos, então, pelo 13 de Dezembro!
10 seguidores
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Sempre fotos lindas!
Lindo !belas fotos !
Foi a nossa praia de outros tempos. . .
Belas fotos Antonio !
Estive la o ano passado, local muito tranquilo e b...